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De tanto falar do Brasil ou até da Argentina, quase que nos esquecemos da Espanha. A Roja desembarca na América do Sul com um elenco renovado e sem dúvida mais forte do que em anos anteriores. É um facto que os maestros Xavi e Iniesta não têm as pernadas de 2010, mas não nos poderemos esquecer que o prodígio Koke, excepcional durante toda a época com o Atlético de Madrid, está preparado para render os craques do Barcelona. Sem falar de Silva e Mata, sempre preciosos tecnicamente.
Defensivamente, a Espanha apresenta-se com a dupla Piqué-Ramos, que nada mais tem a provar, e terá argumentos nas laterais com Alba e Juanfran. No ataque, a chegada de Diego Costa traz uma nova dimensão à equipa, enquanto Villa, Torres, Pedro ou ainda Fabrègas lutarão entre si por um lugar no onze.
Contrariamente à Roja, a Holanda aborda o Mundial com menos certezas. A Laranja Mecânica tem menos capacidade colectiva do que esta equipa espanhola e deverá fiar-se no duo Robben-Van Persie para tentar uma pequena surpresa.
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